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Callis Badoo

Callis Badoo

Investigações de crimes financeiros

Durante o curso sobre Investigações de Crimes Financeiros, realizado em Setembro, notámos a presença de um participante que interagiu e colaborou sobremaneira com os colegas. Tivemos a oportunidade de conversar com esse participante, e no decurso da entrevista ele falou da experiência adquirida no RTC. Eis o que ele tinha para contar!

  1. Queira apresentar-se em breves palavras?

Chamo-me Callis Badoo. Trabalho como Administrador Adjunto e Chefe do Departamento Jurídico e de Aplicação da Lei da Comissão de Bolsas e Títulos (SEC) em Acra. Trabalho na SEC desde Dezembro de 2010. O meu trabalho envolve lidar com todas as questões legais a favor e contra a Comissão, incluindo investigações e aplicação da lei.

 

  1. Para si, qual o maior benefício que colheu do curso que acaba de frequentar no RTC?

 Agora conto com um grupo de pessoas com quem posso entrar em contacto, caso necessite de algum tipo de assistência. Presentemente, o Gana não possui qualquer regime legal para lidar com esquemas fraudulentos do género Ponzi e Pirâmide. Portanto, tenciono estabelecer ligação com a equipa do FBI, que por sua vez irá pôr-nos em contacto com os homólogos americanos da SEC. O intercâmbio permitirá que nós possamos ter conhecimentos sobre a legislação americana, para assim elaborarmos uma política que se adapte ao sistema ganense.

  1. A título pessoal, em que beneficiou, como dirigente, ao frequentar o curso sobre Investigações de Crimes Financeiros?

Para mim, é crucial o estabelecimento de contactos. Portanto, esse o primeiro benefício. A par disso, identifiquei novas tendências criminosas que desconhecia antes do curso, especialmente os crimes cibernéticos. Graças à formação obtida, passámos a ter conhecimento de recursos úteis, tais como portais na Internet que podem ser usados para verificar a identidade de pessoas quando se trata de questões de aplicação da lei no nosso mercado. Além disso, a maioria dos participantes foi excepcionalmente aberta, no tocante à troca de informações. Fomos também muito abertos no que se refere à identificação de lacunas nos nossos sistemas, o que nos permite um contacto de forma mais coordenada.

  1. Como tenciona compartilhar os conhecimentos adquiridos?

No meu escritório, temos secções dedicadas a conhecimentos. Normalmente, após termos frequentado cursos de formação elaboramos relatórios que partilhamos com os nossos colegas. Vou compartilhar estes conhecimentos junto da minha unidade.

  1. Segundo depreendemos, este é o primeiro curso de formação que frequentou no RTC. Podia compartilhar connosco a sua experiência no RTC?

Acho que foi uma experiência maravilhosa. É a minha primeira vez, mas o ambiente era de grande descontracção, o que nos permitiu falar livremente. Participei em vários programas de formação nos Estados Unidos. Este ambiente estimulou a colaboração e a aprendizagem.

Caso deseje participar na próxima edição do nosso boletim mensal, queira escrever para:  info@westafricartc.org e seremos nós a iniciar a conversa.